quarta-feira, 20 de junho de 2012

Desabafo mirin


Por um acaso vocês sabem como é sentir descrença de você mesmo?
Penso que estou me sentindo assim nos últimos dias.. Okay Okay, esse blog nunca teve o intuído explícito de ser um diário, porém penso que só tenho essa rede para expressar-me. Aliás, isso também é algo estranho; eu que sempre tive muitos amigos e vários confidentes agora me vejo só; poucas pessoas ao meu lado e outras poucas pelo telefone. É Paola Cessel Pereira, chegou a hora de se encarar, de aprender a viver com você mesmo, de se enxergar nua (nua a qual digo faz referencia as amarras da sociedade e do convívio social). Longe das drogas, dos amigos que não te ouvem, longe de tudo no silêncio do teu quarto, quando realmente você só se tem, é quando percebe que nem isso acontece. É neste exato momento que você reflete e entende que foi se perdendo com o passar do tempo e das pessoas... Sabe aquela história das pessoas deixarem um pouco de si nos outros e um pouco dos outros nela? Então, essa história muito feliz não faz parte de sua vida, não há nada em você, nem de você e nem dos outros, só sobrou resquícios de algo que ali esteve e que não vai mais voltar.. Só sobrou o quarto bagunçado sem ninguém pra te ajudar a arrumar, o copo pela metade de coca-cola, ¼  de um coração apertado e angustiado e, por último, um isqueiro velho denunciando o seu método de fuga desse mundo. Um retrato deprimente de alguém que sempre foi o oposto da infelicidade tão cultivada nos últimos meses, de alguém que, assim como Léo Jaime, pensava ter a fórmula do amor, mas como um soco no estomago, descobriu que apenas sabia se doar aos outros indiscriminadamente sem pensar em si um minuto qualquer. É José, e agora, e agora José? Agora, sinceramente, só lhe resta a boa vontade de uma terapeuta e um pouco de motivação interna que você buscar dos céus para seguir seu caminho, cheio de sonhos e realizações, porem que você mesmo não acredita que dará certo. Boa sorte a você!