quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Só hoje.
Por um instante pensei em mudar, viajar e respirar novos ares, mas foi bem neste instante que percebi que o mais importante pra mim mora aqui comigo. Não me adiantaria sair pelo mundo, correr, pular, viajar, se os meus erros, culpas, pesos, continuam sempre aqui, aqui em mim; só em mim. Hoje me senti nula, sem nada a acrescentar a alguém. Porem apenas uma pessoa com convicção dos seus valores faz do silêncio as suas palavras, talvez eu ao ficar calada acrescentei-me mais por fazer uso da dialética, por promover em mim uma contradição de idéias e crenças, e assim acabei por obter como resultante a afirmação de um pensamento correto. Hoje me recordei de um antigo comportamento que possuía, ficar calada quando meus valores, convicções e afirmações estiverem corretas, não abrindo assim brecha para discussões infundadas e que não acrescentaram algo de útil aos seus participantes.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
uma renuncia
Você talvez não seje mais tão loiro, tão verde, tão meigo, tão ROSA.
Você talvez não seje mais tão inocente, inconseqüente, alienado.
Você talvez tenha crescido e com isso, sumido.
Tenho na tua ausência um sentimento, mas não um sentimento qualquer, tenho na tua ausência, um sentimento que me impulsiona sempre pra frente. Tenho um tipo de sentimento que dói e remói o que poderíamos ter vivido, mas você não quis assim, sim, você preferiu sumir, desaparecer.
Faz tanto tempo que não te vejo, que não te toco, este tempo já me faz esquecer algumas coisas e é neste mesmo tempo que um dia, lá no final de minha vida, por fim, esquecerei e assim, conseqüentemente, não sentirei mais teu toque nem teu beijo, não sentirei mais a tua ausência, muito menos, sofrerei um sentimento por ti. No final, me sobrará apenas aquela amizade que tínhamos antes de tudo, antes do toque, do beijo, me sobrará só um amigo, um amigo importante mas que não soube ser amigo quando mais precisei, um amigo que sabia jogar, e jogava, e sabia exatamente quando aparecer, e quando sumir, e quando fugir. Lembrarei-me apenas dos risos, sorrisos, sorvetes, das horas a fio, do pio. Então, talvez, seje neste momento que você me ligará, me mandará notícias, mas talves neste instante seje tarde demais para uma comunicação, talvez nesta ocasião seje eu quem desistirá de você. Me permitindo assim viver, e não esperar por alguém.
Você talvez não seje mais tão inocente, inconseqüente, alienado.
Você talvez tenha crescido e com isso, sumido.
Tenho na tua ausência um sentimento, mas não um sentimento qualquer, tenho na tua ausência, um sentimento que me impulsiona sempre pra frente. Tenho um tipo de sentimento que dói e remói o que poderíamos ter vivido, mas você não quis assim, sim, você preferiu sumir, desaparecer.
Faz tanto tempo que não te vejo, que não te toco, este tempo já me faz esquecer algumas coisas e é neste mesmo tempo que um dia, lá no final de minha vida, por fim, esquecerei e assim, conseqüentemente, não sentirei mais teu toque nem teu beijo, não sentirei mais a tua ausência, muito menos, sofrerei um sentimento por ti. No final, me sobrará apenas aquela amizade que tínhamos antes de tudo, antes do toque, do beijo, me sobrará só um amigo, um amigo importante mas que não soube ser amigo quando mais precisei, um amigo que sabia jogar, e jogava, e sabia exatamente quando aparecer, e quando sumir, e quando fugir. Lembrarei-me apenas dos risos, sorrisos, sorvetes, das horas a fio, do pio. Então, talvez, seje neste momento que você me ligará, me mandará notícias, mas talves neste instante seje tarde demais para uma comunicação, talvez nesta ocasião seje eu quem desistirá de você. Me permitindo assim viver, e não esperar por alguém.
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