segunda-feira, 2 de julho de 2012

20 de Jun


Por um acaso vocês sabem como é sentir descrença de você mesmo?
Penso que estou me sentindo assim nos últimos dias.. Okay Okay, esse blog nunca teve o intuído explícito de ser um diário, porém penso que só tenho essa rede para expressar-me. Aliás, isso também é algo estranho; eu que sempre tive muitos amigos e vários confidentes agora me vejo só; poucas pessoas ao meu lado e outras poucas pelo telefone. É Paola Cessel Pereira, chegou a hora de se encarar, de aprender a viver com você mesmo, de se enxergar nua (nua a qual digo faz referencia as amarras da sociedade e do convívio social). Longe das drogas, dos amigos que não te ouvem, longe de tudo no silêncio do teu quarto, quando realmente você só se tem, é quando percebe que nem isso acontece. É neste exato momento que você reflete e entende que foi se perdendo com o passar do tempo e das pessoas... Sabe aquela história das pessoas deixarem um pouco de si nos outros e um pouco dos outros nela? Então, essa história muito feliz não faz parte de sua vida, não há nada em você, nem de você e nem dos outros, só sobrou resquícios de algo que ali esteve e que não vai mais voltar.. Só sobrou o quarto bagunçado sem ninguém pra te ajudar a arrumar, o copo pela metade de coca-cola, ¼  de um coração apertado e angustiado e, por último, um isqueiro velho denunciando o seu método de fuga desse mundo. Um retrato deprimente de alguém que sempre foi o oposto da infelicidade tão cultivada nos últimos meses, de alguém que, assim como Léo Jaime, pensava ter a fórmula do amor, mas como um soco no estomago, descobriu que apenas sabia se doar aos outros indiscriminadamente sem pensar em si um minuto qualquer. É José, e agora, e agora José? Agora, sinceramente, só lhe resta a boa vontade de uma terapeuta e um pouco de motivação interna que você buscar dos céus para seguir seu caminho, cheio de sonhos e realizações, porem que você mesmo não acredita que dará certo. Boa sorte a você!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Desabafo mirin


Por um acaso vocês sabem como é sentir descrença de você mesmo?
Penso que estou me sentindo assim nos últimos dias.. Okay Okay, esse blog nunca teve o intuído explícito de ser um diário, porém penso que só tenho essa rede para expressar-me. Aliás, isso também é algo estranho; eu que sempre tive muitos amigos e vários confidentes agora me vejo só; poucas pessoas ao meu lado e outras poucas pelo telefone. É Paola Cessel Pereira, chegou a hora de se encarar, de aprender a viver com você mesmo, de se enxergar nua (nua a qual digo faz referencia as amarras da sociedade e do convívio social). Longe das drogas, dos amigos que não te ouvem, longe de tudo no silêncio do teu quarto, quando realmente você só se tem, é quando percebe que nem isso acontece. É neste exato momento que você reflete e entende que foi se perdendo com o passar do tempo e das pessoas... Sabe aquela história das pessoas deixarem um pouco de si nos outros e um pouco dos outros nela? Então, essa história muito feliz não faz parte de sua vida, não há nada em você, nem de você e nem dos outros, só sobrou resquícios de algo que ali esteve e que não vai mais voltar.. Só sobrou o quarto bagunçado sem ninguém pra te ajudar a arrumar, o copo pela metade de coca-cola, ¼  de um coração apertado e angustiado e, por último, um isqueiro velho denunciando o seu método de fuga desse mundo. Um retrato deprimente de alguém que sempre foi o oposto da infelicidade tão cultivada nos últimos meses, de alguém que, assim como Léo Jaime, pensava ter a fórmula do amor, mas como um soco no estomago, descobriu que apenas sabia se doar aos outros indiscriminadamente sem pensar em si um minuto qualquer. É José, e agora, e agora José? Agora, sinceramente, só lhe resta a boa vontade de uma terapeuta e um pouco de motivação interna que você buscar dos céus para seguir seu caminho, cheio de sonhos e realizações, porem que você mesmo não acredita que dará certo. Boa sorte a você!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Todo dia é dia de rock, baby!


Todos os dias devemos entender a nossa existência no mundo e fazer com que ela faça a diferença, não que devemos sair e nos fazer vistos todos os dias, mas se diariamente matarmos um leão, ajudarmos alguem a atravessar a rua, escrevermos, estudarmos, enfim, se fizermos tudo correto sempre seremos vistos.
O que se deixa da vida é o legado que se construiu, não de bens materiais, mas de benfeitorias. O que se deixa da vida é a vida que se levou, os  momentos bons e em paz que se viveu e como tratou o seu semelhante (e os outros seres-vivos também).
Há pessoa que passam pela terra, conhecem um monte de gente mas não altera essas outras pessoas em nada, não as acrescenta, não as evolui. Confesso que não pensava assim, mas com o penar dos dias passei a reparar o que de fato  nos é importante; uma noite de farra: bebidas e música alta é boa, mas  uma tarde sentada  no Porto Geral de Corumbá/MS tomando tereré com seus melhores amigos pode ser igualmente boa e sem atrapalharmos a nossa saúde mental.
Alias, esse tema me é um pouco peculiar, não pelo fato de fazer psicologia, mas pela tentativa de zelar pela minha  própria saúde mental. É a partir de uma boa saúde  mental que conseguimos nos sentirmos vivos, que passamos  a viver e aproveitar  cada  segundo de  vento que  entra em atrito com nosso cabelo, só assim é  possível nos recordarmos e vivenciarmos vários momentos novamente, em nossas mentes. Uma boa saúde mental nos impulsiona, nos motiva; é partindo de uma boa saúde mental que conseguimos distinguir o que nos faz  bem e o que nos faz mal, o que  permite aproveitarmos cada instante ou o que nos freia em um marasmo sem fim. No fim, no final das coisas, o rock, bem como a vida, se resume em algumas simples regras, a qual uma delas  é  ser feliz!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Um dia complicado não é nada mais que mais um dia complicado!

Você se lembra de quantos dias complicados teve na vida?
Lembras dos porquês?
Lembras tudo que jurastes que ia não ia fazer e fez no dia seguinte?
Sim, eu não lembro. Eu espero que você não faça como eu, dias complicados (não?) são para sempre, porem, se continuarmos cometendo os mesmos erros estes dias continuaram a aumentar, visto que sempre temos novos motivos, e, se, não conseguirmos consertar os erros antigos, eles se juntaram com os novos e, então, nós seremos apenas erros.
Todo comportamento pode ser modificado, todo erro pode ser corrigido. O difícil, talvez nem seja entender isto, mas sim conseguirmos nos mantermos equilibrados, para que nosso erro não nos afete, não altere a nossa saúde mental.
O mais difícil, pelo menos pra mim, é aceitar que nem tudo me faz bem, nem tudo que é bom, é bom realmente. A nossa sociedade tem um modo estranho de tratar a dificuldade das pessoas, muitas vezes ela tenta mascarar estas dificuldades, porem, você, eu e quem mais sofrer com a dificuldade sempre entende o quão doloroso é tê-las.
Estudando outro dia um texto de Terapia familiar, pude compreender que possuímos em nosso self três instancias muito importante, os exilados (que são os responsáveis pelo sofrimento e pelo sentimento de tristeza), os ..... (que são os responsáveis pela nossa busca pela perfeição, nossa busca sem fim pelo melhor, o que nos motiva) e os bombeiros (que é quem de fato apaga o fogo desta briga quando os exilados estão ganhando, que são o álcool, o tabaco e as drogas) e tive um insight, estou na profissão errada, deveria ser bombeira! Não, isto não é uma piada, mas sim uma crítica FORTÍSSIMA ao meu estilo de vida, não posso, não devo esperar a vida passar enquanto eu me anulo para o mundo, enquanto eu durmo ao efeito de álcool e outras drogas. Um minuto de anestesia, de interrupção, é mais um minuto perdido na busca pelo que almejo e desejo para o futuro, futuro esse que, infelizmente, só eu posso construir; mas então, como me organizar de modo com que eu consiga viver sem estas anestesias? Confesso que ainda não sei, mas é exatamente esse o exercício que devemos fazer todos os dias. O medo de ficarmos a sós com nós mesmos tem de acabar, essa alienação gritante que nós tanto tentamos fugir, essa práxis que nos envolve cada vez que usamos um método de fuga diferente que acaba nos deixando no mesmo lugar, afinal, uma fuga não é uma resolução, ela é apenas uma fuga, bem como um dia complicado não é nada mais que mais um dia complicado!

sábado, 5 de maio de 2012


"Passa o trem sob o tempo que não quero esquecer,
Passa as horas sob relógios escondidos na escuridão,
Passam-se os medos, as vertigens, as bebedeiras...
Pobres eternos!
Pensam que são para sempre,
Pensam que tem 15 anos,
Passam e Pensam que são importantes, e são?!
Tudo que Passamos nos modifica para que no segundo seguinte Possamos ser outra pessoa, diferente do que éramos, mas sem que, necessariamente, sejamos diferentes do que esperaríamos ser.
O futuro às vezes retrocede, nos leva a cometer comportamentos que já não tínhamos mais, como se nos retomasse a momentos que queríamos viver novamente, porem, entretanto e toda via, não podemos mais viver o que já passou, não conseguimos ter o controle desde futuro-passado como tínhamos antes, afinal, o tempo nos modificou, alterou nossos genes e nossa freqüência cardíaca, mudou nós para além de nós mesmos, nos deixou assim: diferentes, porem iguais."

ps. tenho problemas com títulos...