Todos os dias devemos entender a nossa existência no mundo e fazer com que ela faça a diferença, não que devemos sair e nos fazer vistos todos os dias, mas se diariamente matarmos um leão, ajudarmos alguem a atravessar a rua, escrevermos, estudarmos, enfim, se fizermos tudo correto sempre seremos vistos.
O que se deixa da vida é o legado que se construiu, não de bens materiais, mas de benfeitorias. O que se deixa da vida é a vida que se levou, os momentos bons e em paz que se viveu e como tratou o seu semelhante (e os outros seres-vivos também).
Há pessoa que passam pela terra, conhecem um monte de gente mas não altera essas outras pessoas em nada, não as acrescenta, não as evolui. Confesso que não pensava assim, mas com o penar dos dias passei a reparar o que de fato nos é importante; uma noite de farra: bebidas e música alta é boa, mas uma tarde sentada no Porto Geral de Corumbá/MS tomando tereré com seus melhores amigos pode ser igualmente boa e sem atrapalharmos a nossa saúde mental.
Alias, esse tema me é um pouco peculiar, não pelo fato de fazer psicologia, mas pela tentativa de zelar pela minha própria saúde mental. É a partir de uma boa saúde mental que conseguimos nos sentirmos vivos, que passamos a viver e aproveitar cada segundo de vento que entra em atrito com nosso cabelo, só assim é possível nos recordarmos e vivenciarmos vários momentos novamente, em nossas mentes. Uma boa saúde mental nos impulsiona, nos motiva; é partindo de uma boa saúde mental que conseguimos distinguir o que nos faz bem e o que nos faz mal, o que permite aproveitarmos cada instante ou o que nos freia em um marasmo sem fim. No fim, no final das coisas, o rock, bem como a vida, se resume em algumas simples regras, a qual uma delas é ser feliz!