sexta-feira, 27 de março de 2009

algo que arde sem se ver ou que se vê sem arder.

É engraçado como sempre gostei de ver o fogo porem estou passando a rever este conceito.

Concordo que, sim, as atitudes tomavam no "frenesee" são as melhores mas não podemos nos omitir ou sermos negligentes só por este motivo.

Ando observando a TV, conteúdos históricos sobre fogo, ontem, algo me surpreendeu muito.

Quando estamos apavorados fazemos coisas estranhas, não?

Em uma apresentação de pirofagia, na qual, eu estava assistindo, começou um pequena labareda ao fundo do espetáculo, labareda esta que se estendeu para uma estera de roupa.
Conclusão.
roupas queimadas, espetáculo pela metade, duas pessoas com o rosto queimado e eu parada, congelada, mumificada.

Depois digerir esta história ligo a TV e vejo uma empresa em SP toda queimada, queimando a rua e as casas ao lado.

MEU DEUS!

quando será que as pessoas vam ser menos negligentes?






[to sem pique pra escrever mas tá ae minha colocação sobre o assunto.]

sexta-feira, 20 de março de 2009

Um aniversário, uma vida

Hoje comemorei mais um aniversário, não meu, mas mais um aniversário de uma amiga minha.
Quando acordei, tomei meu banho e me lembrei : - "É aniversário da Mariela". Ontem já tinha discutido uma possível festa de aniversário surpresa com a Duda, uma outra amiga da faculdade, mas essa tem um "quê" a mais, ela mora com a Mariela.
Logo quando cheguei na faculdade, me senti avontade, feliz. Peguei o celular da Mariela empresta e roubei o número de seu namorado escondido. Liguei. Combinamos de nos encontrar depois da aula para resolver sobre a festa. Acabamos que chamar a Duda também, e por este motivo fui para a casa delas. Chegando lá, como o Helton, o namorado da Mariela, tinha ligado falando que não poderia almoçar com ela, ela estava meio triste, cabisbaixa, mas afinal, que namorado em pleno aniversário da namorada largaria ela esperando ele na hora do almoço?
Sensibilizada pela confusa que própriamente eu causei, sai para almoçar com a Mariela enquanto a Duda sai com o Helton e arrumava a festa.
Horas mais tarde estávamos eu e Duda na minha casa fazendo bolo, beijinhos, brigadeiros, etc etc etc.
Anoite, arrumei tudo na casa do Helton e a festa foi estilo jovem guarda:
- Subimos no calhambeque e tivemos uma FESTA DE ARROMBA.
Tinhamos refris, salgadinhos, bolo, bexigas, chapéuszinhos, apitos.
Tinhamos tudo do que precisávamos, tinhamos uns aos outros se ajudando.
Penso eu que essa festa de aniversário não serviu apenas para comemorar os 19 anos que a Mariela completou, e na qual espero que complete outros mais, mas sim, espero que sirva como um divisor de águas para todos.
Para que se abra portas para um futuro promissor, não de grandes realizações externas, mas internas, que, não só a aniversáriante, mas todos, pensem mais, que se elevem mais.
Mariela, não sei se lirás este texto inteiro, mas hoje, não é você quem deve agradeçer pelo aniversário, mas sim eu.
MUITO OBRIGADA POR EXISTER E POR SER QUEM ÉS PRA MIM!
beeijo

segunda-feira, 16 de março de 2009

"Abandonar clichês é viver certos fatos, como se fosse pela primeira vez. Certa vez perguntaram a um gênio da fotografia, o que ele teria a dizer para um fotógrafo que estava se iniciando nessa arte. Ele respondeu “evite o centro da foto”, querendo dizer, que não devemos olhar pelos ângulos convencionais, do contrário não conseguiremos enquadrar as nossas fotos de maneira criativa, inusitada, dando-nos uma visão nova de realidades conhecidas. Como ter um filho que, ao crescer, faz você enfrentar, todos os dias, problemas novos a partir de situações conhecidas. É como ser criança e perguntar coisas óbvias. Tais perguntas, irão nos conduzir ao surgimento do novo, porque as saídas inéditas sempre estarão escondidas nos becos-sem-saída da vida. Um antigo animador de programas de calouros na televisão, dizia que o amanhã ninguém usou ainda. Não é demais repetir o conselho de Emmanuel: evitar os clichês inquietantes que nós mesmos plasmamos na memória do destino e que necessitamos desfazer." - [EMC]

catarses da vida.

O dia a dia tem me mostrado que sim. DESPEDIDAS SÃO NECESSÁRIAS. O nem tudo é o suficiente pra nós, mas o problema real, é que nunca estamos satisfeitos conosco. Sempre queremos mais e mais, por esse motivo acabamos por pensar que não vivemos o suficiente ou que deveriamos ter aproveitado mais algum simples momento.
Mas os momentos, mesmo que "pouco" aproveitados, ainda são aproveitados e por esse motivos temos de nos orgulhar e de guardarmos o que pensamos ser importante pra nossa vida.

"Todos os dias é um vai e vem, a vida se repeti na estação, tem gente que veio pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais."


um momento totalmente catártico, para quem entende o que quero dizer!